Bahia sem fome
DENÚNCIA

Situação em Escola Municipal quilombola é destacada por denúncia do Simmp

A denúncia levanta preocupações sobre a gestão dos recursos destinados à educação

13/09/2024 17h11Atualizado há 1 mês
Por: Redação

Em visita à Escola Municipal Virgílio Ferraz de Oliveira, localizada no povoado Lagoa de Melquíades, em Vitória da Conquista, o Sindicato do Magistério Municipal Público (SIMMP) denunciou condições alarmantes de infraestrutura e higiene na instituição. A escola, que atende a uma comunidade quilombola, foi encontrada em um estado que contrasta com as informações positivas divulgadas pela administração pública.

No primeiro semestre deste ano, o SIMMP havia identificado problemas significativos na infraestrutura da escola, que serve alunos em período integral. Naquela ocasião, o sindicato prometeu retornar para verificar se as questões apontadas seriam resolvidas. No entanto, em uma nova inspeção realizada recentemente, o SIMMP constatou que os problemas não apenas persistiam, mas também se agravaram.

De acordo com o relatório do SIMMP e imagens divulgadas pelo sindicato no Instagram, a Escola Municipal Virgílio Ferraz de Oliveira apresenta deficiências graves, como falta de peças no azulejo, banheiros em estado precário e improvisações para proteger os alunos do sol e do vento em uma sala de aula inadequada. Além da sujeira e da falta de infraestrutura, a escola apresenta irregularidades adicionais, como fiação exposta nos banheiros.

A presidente interina do SIMMP, Eliane Nascimento, destacou que os professores enfrentam dificuldades adicionais, como a falta de horário de almoço e uma sala de professores muito pequena. Nascimento afirmou que os docentes trabalham de 8 às 18h30 sem condições adequadas para realizar suas atividades pedagógicas.

A denúncia do SIMMP levanta preocupações sobre a gestão dos recursos destinados à educação e a eficácia das políticas públicas no município. O Sindicato destaca ainda a discrepância entre as condições reais e a imagem positiva promovida pela administração reforça a necessidade urgente de medidas corretivas e uma revisão na gestão dos recursos. O SIMMP afirma que continuará monitorando a situação e buscando assegurar que os direitos dos alunos e a qualidade da educação sejam devidamente respeitados e melhorados.

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