Conversa de BalcãoDicas, críticas e curiosidades culturais - para beber, beliscar e jogar conversa fora.
Esta semana, nos despedimos de Elza Soares, a menina que desceu do morro para subir aos palcos e rodar o mundo fazendo o que melhor sabia fazer: ceder sua voz às mais diferentes canções e ritmos, o longo de uma carreira com altos e baixos, de uma vida nada fácil. “Eu comi o pão que o diabo amassou com os pés”.
1. Ler a biografia escrita por Zeca Camargo, publicada em 2018.
Zeca Camargo narra a história de Elza Soares, da infância pobre ao sucesso, consagrada em discos que marcaram a música brasileira e, mais recentemente, nos ovacionados e premiados A mulher do fim do mundo e Deus é mulher. Nas palavras de Zeca: “Esta é a versão final, definitiva, contada por ela. Elaborada por mim, mas a matéria-prima é a memória da Elza – e isso é muito, muito fascinante. É como um mergulho nessa vida maravilhosa e nessa trajetória incrível.”
2. Assistir o documentário “My Name is Now, Elza Soares” (2014), disponível no Prime Video. Veja o trailer:
3. Ver o “Provocações”, para ouvir a entrevista concedida a Antônio Abujamra, em 2010.
4. Ler a reportagem de capa da Revista Rolling Stone, de junho de 2017
Ela era uma menina com pouco mais de 2 anos; enquanto a mãe leoa, Rosária Maria da Conceição, foi buscar água para matar a sede das filhas que protegia com fúria inabalável, a vaca se aproximou de Elza. “Era uma vaca magra que pegava todo mundo. A vaca se aproximou de mim, me lambeu, lambeu de novo e foi embora. Eu fechos os olhos e me lembro de cada detalhe. Foi muito forte. A lambida da vaca significa para mim um ritual de benção”, caracteriza Elza.
5. Ouvir os discos!
Pode começar ouvindo a playlist Z de Elza que preparei no meu perfil do Spotify. São 50 interpretações que desenham um pouco o perfil da eterna cantora.